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domingo, 11 de setembro de 2011

O que é Ideologia - Marilena Chauí



Tive a felicidade de ler este livro em uma excelente e oportuna complementação da matéria sociologia na faculdade.
Por falta de perícia e tempo, não tentarei resumir nem transmitir as ideias contidas no livro. Mas, como um adepto do século deleuziano ou "rizomático" forneço o link para que vocês se dediquem a esta leitura que na minha opinião é de grande valia.

Desejo a todos uma excelente formação como pessoas, independente da área profissional.

Saudações Cordiais,
O Estudante.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O Ócio como Combustível




Longe de mim fazer apologia a exploração do homem pelo homem.

Mas é verdade, e os senhores não podem negar, que para produzir se faz necessário tempo.
Vide a Grécia antiga, com seus cidadãos que tanto avançaram em sua curta civilização, retirando com simplicidade a humanidade da completa escuridão, deixando naturalmente muita coisa por fazer e por pensar.

Olhando para trás percebemos que incontáveis homens (e mulheres) dedicaram grande parte de sua vida ao desenvolvimento e ao conhecimento. Essas pessoas que contribuíram, forçando os limites impostos às suas circunstâncias, tinham algo em comum. Além de estarem motivadas, quase que compelidas a extrapolar, elas empenharam o seu TEMPO nesta prática. E isso fez toda a diferença.

Na atualidade o tempo deixa de ser do homem e vira objeto de um sistema que faz questão preenchê-lo. De várias maneiras estamos sempre "participando" de alguma coisa extremamente interessante ou importante.
A lacuna do processo se apresenta na hora da famosa interação, tão em moda quanto esquecida. Simplesmente não participamos em absolutamente nada, somos na esmagadora maioria das situações meros espectadores.
É preciso dedicação ao ócio contemplativo, reservar um espaço para a mente divagar, se interessar, questionar, se admirar, para a razão atuar.

As instituições e as formas de poder ocupam a razão lentamente, dia após dia, sendo impossível evitar o contato. Todos sofrem influência. Tomem por exemplo uma criança. Com quantas horas de programação televisionada a criança chega ao seu primeiro dia de aula? Será que o professor do primário é o primeiro a incutir valores na mente deste novo ser?
A programação e os padrões não são ruins de todo. Só não devem ser a força que determina a ação do homem. Caso aconteça não há sequer liberdade.

Deixemos a preciosa liberdade de lado, ela não é objeto desta reflexão, e voltemos ao Ócio.

O Ócio é portanto a coisa mais importante que um sujeito pensante deve almejar.
É no momento de contemplação e análise que se encontra respostas.

Saudações cordiais,
O Estudante.

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