Acontece todos os sábados ou quase. Nosso Sábado Insano é dedicado a estudos e discussões que desorganizam certezas.
Em um dos últimos encontros discutimos as ideias do livro de Roque de Barros Laraia.
Um dos integrantes conduziu a leitura, os outros trataram logo de duvidar.
Da dúvida surgiram discussões e outras dúvidas.
Se toda produção humana está inserida em contexto e sofre influências, haveria espaço para o novo?
Se o sujeito nasce no segundo nascimento, sendo esse parto feito pelos seus semelhantes que o chamam para o mundo conceitual e simbólico através da palavra, existe acesso consciente ao que havia antes?
A consciência é linguagem?
Existe homem além da consciência? A mente nos leva a interpretá-la como a ultima estação, teríamos para onde ir sem sua companhia?
Segundo nossas impressões mais fortes, somos nós que estamos valorando e escolhendo. Mas de onde vieram os nossos critérios de escolha?
Os gostos, hábitos e aspirações são nossos ou nos foram dados? Esse horizonte que enxergamos à nossa frente é real?
Gostaria de poder esclarecer todas essas dúvidas, mas não tenho certeza se meus símbolos atingiriam o alvo. Cabe ao sujeito decidir se vai se embrenhar nos caminhos da busca.
O terreno do conhecimento é tortuoso e rizomático, nada linear.
Boa sorte na sua busca.
Saudações cordiais,
O Estudante.
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quinta-feira, 4 de abril de 2013
Sábado Insano
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Roque de Barros Laraia
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
O mundo à maneira humana
Afinal, do que é feito o mundo como nós, HUMANOS, o percebemos?
Numerosos pensadores se debruçaram sobre este tema e as conclusões são das mais diversas.
O mundo é realmente o que nós enxergamos?
(Para entender o sentido da pergunta filosófica é preciso entender um pouco de linguagem, simbolo, signo, significante e convenção)
Se por acaso surgir uma afirmativa em resposta a pergunta anterior vem logo outra em seguida.
Existe condição de garantirmos que isto é real?
Não tenho pretensão de responder todas essas questões nas poucas linhas seguintes. Meu maior anseio é registrar a dúvida. A dúvida, o incomodo, o desequilíbrio, são fundamentais para a criação de conceitos novos.
Registre-se em pixeis: Todas as críticas são aceitas. Quem sabe com ela construímos um ponto de discussão em comum? E a partir dai, quem sabe?
Pensem agora. Qual a finalidade de se criar o novo? Por que mexer no que está quieto? Há quem diga que isso faz perder o juízo. Não discordo que a possibilidade tem fundamento, mas o objetivo não é esse, portando quando sentires que as coisas estão saindo do padrão é melhor parar de pensar. Voltar às atividades cotidianas (Portas em automático) ajuda a parar o pensamento fragmentário, indica o caminho à loucura boa, a loucura circular. Já falei em texto anterior da loucura circular.
Este tipo de dúvida serve para pessoas mentais. Pessoas que se fazem pessoa com essa espinha atravessada na garganta. Para pessoas mentais a análise e confronto de dúvidas gera prazer incomensurável. Já para as pessoas emocionais o caminho da dúvida não é tão atrativo.
É preciso que o caminhante faça auto-análise.
Não existe predileção, nem tipo de pessoa certo ou errado. O importante é seguir caminhando como bem narrou o incomparável Eduardo Galeano.
Boa reflexão.
Saudações cordiais,
O Estudante.
Numerosos pensadores se debruçaram sobre este tema e as conclusões são das mais diversas.
O mundo é realmente o que nós enxergamos?
(Para entender o sentido da pergunta filosófica é preciso entender um pouco de linguagem, simbolo, signo, significante e convenção)
Se por acaso surgir uma afirmativa em resposta a pergunta anterior vem logo outra em seguida.
Existe condição de garantirmos que isto é real?
Não tenho pretensão de responder todas essas questões nas poucas linhas seguintes. Meu maior anseio é registrar a dúvida. A dúvida, o incomodo, o desequilíbrio, são fundamentais para a criação de conceitos novos.
Registre-se em pixeis: Todas as críticas são aceitas. Quem sabe com ela construímos um ponto de discussão em comum? E a partir dai, quem sabe?
Pensem agora. Qual a finalidade de se criar o novo? Por que mexer no que está quieto? Há quem diga que isso faz perder o juízo. Não discordo que a possibilidade tem fundamento, mas o objetivo não é esse, portando quando sentires que as coisas estão saindo do padrão é melhor parar de pensar. Voltar às atividades cotidianas (Portas em automático) ajuda a parar o pensamento fragmentário, indica o caminho à loucura boa, a loucura circular. Já falei em texto anterior da loucura circular.
Este tipo de dúvida serve para pessoas mentais. Pessoas que se fazem pessoa com essa espinha atravessada na garganta. Para pessoas mentais a análise e confronto de dúvidas gera prazer incomensurável. Já para as pessoas emocionais o caminho da dúvida não é tão atrativo.
É preciso que o caminhante faça auto-análise.
Não existe predileção, nem tipo de pessoa certo ou errado. O importante é seguir caminhando como bem narrou o incomparável Eduardo Galeano.
Boa reflexão.
Saudações cordiais,
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sábado, 16 de fevereiro de 2013
Solidão
A solidão é a certeza cruel.
Não adianta espernear, praguejar ou enfeitar. A morte só aceita um por vez. Não há exceções...
O diálogo não passa de uma tentativa de moldar a realidade à sua guisa O consenso é burro e ingênuo.
A impossibilidade de transmissão adequada te compele a calar. Essa ideia na mente não encontra terreno fértil quando lançada além-mente.
São dois caminhos que levam à mesma solidão.
Falar sozinho, impossível fazer de outra forma, aliás, falar consigo mesmo.
Calar sozinho e enfrentar a companhia da mente e as vezes do corpo.
Não há o que falar em comunicação. Eu finjo que falo e você finge que me entende nesta loucura circular chamada ironicamente de normalidade.
A limitação do vocabulário aumenta a dificuldade em decifrar os significantes alheios, minam a comunicação.
Aos amantes deveria ser proibido conversar. Os corpos entendem de amar, a mente só atrapalha.
Em conversas nos mais variados temas escutamos aqui e acolá, com certa frequência:
-Ponha-se no meu lugar.
(C'est impossible)
Desculpe mas é impossível, o que está além-mente é suposição, convenção, mentira ou pior.
A falha do escravo da mente é (tentar) racionalizar o imponderável.
Dar sentido ao CAOS nem sempre é o mais acertado a se fazer. Me parece bem mais humano simplesmente estar além. CAOS ou ORDEM. Estar.
A necessidade por certezas é estéril e inebriante. Caminho à frustração.
Não consigo lembrar de outra coisa, senão, da aranha que tece sua teia apesar do vento.
É engraçado lembrar de como somos humanos ao despertar, existe ali, naquele momento, uma brecha, uma janela que logo se fecha sem avisar e as coisas voltam a fazer sentido.
A linearidade retoma majestosamente seu lugar.
Saudações cordiais,
O Estudante
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
O que impulsiona nossa espécie
Esses dias fiz uma viagem e mergulhei no universo de outra cultura, mais precisamente no universo da cultura Afro-Brasileira. Presenciei uma grande cerimônia do Candomblé.
Homens, mulheres, crianças e adolecentes. Gente de várias cidades e estados, juntos para realizar as festividades.
Procurei entre o sobe e desce de entidades e espíritos alguma coisa que eu pudesse reconhecer como divino, foi em vão. Com meus olhos destreinados para este tipo de ritual, só pude ver homens. Nada além disso.
Me pergunto. O que nos move a seguir crenças ou simplesmente não segui-las? Sartre bem antes de mim, pensou a respeito, e afirmou que os homens em geral tem ânsia por uma finalidade para a vida.
Ele responde a este questionamento através da alegoria do corta-papel.
Sartre observou que, a maioria do homens demonstra através de suas ações uma necessidade extrema em encontrar um sentido para a vida, uma finalidade precípua à sua existência.
A busca se torna na maior parte das vezes um estorvo, um peso enorme de frustração e desinteresse pelas coisas simples que compõem o cotidiano.
Em contraponto à ideia do corta-papel, o pensador francês, definiu o ser humano através de uma outra alegoria. A da pedra lascada.
A pedra lascada não fora criada. Foi descoberta, significada e transmudada pelo uso humano em ferramenta. Segundo este pensamento, a pedra lascada ganha valor no nosso mundo simbólico, como símbolo além da coisa em si. É portanto o olhar humano que dá sentido as coisas. Sentido CRIADO, INVENTADO, INTERPRETADO e ADAPTADO.
Perceber o papel do olhar do OUTRO neste mundo simbólico e conceitual não é das tarefas mais fáceis.
Boa reflexão.
Saudações Cordiais,
O Estudante.
PS: Esse texto teve inicio em 25 de setembro de 2011 e ficou esquecido por um tempo, esses dias eu consegui finalizá-lo.
Procurei entre o sobe e desce de entidades e espíritos alguma coisa que eu pudesse reconhecer como divino, foi em vão. Com meus olhos destreinados para este tipo de ritual, só pude ver homens. Nada além disso.
Me pergunto. O que nos move a seguir crenças ou simplesmente não segui-las? Sartre bem antes de mim, pensou a respeito, e afirmou que os homens em geral tem ânsia por uma finalidade para a vida.
Ele responde a este questionamento através da alegoria do corta-papel.
Sartre observou que, a maioria do homens demonstra através de suas ações uma necessidade extrema em encontrar um sentido para a vida, uma finalidade precípua à sua existência.
A busca se torna na maior parte das vezes um estorvo, um peso enorme de frustração e desinteresse pelas coisas simples que compõem o cotidiano.
Em contraponto à ideia do corta-papel, o pensador francês, definiu o ser humano através de uma outra alegoria. A da pedra lascada.
A pedra lascada não fora criada. Foi descoberta, significada e transmudada pelo uso humano em ferramenta. Segundo este pensamento, a pedra lascada ganha valor no nosso mundo simbólico, como símbolo além da coisa em si. É portanto o olhar humano que dá sentido as coisas. Sentido CRIADO, INVENTADO, INTERPRETADO e ADAPTADO.
Perceber o papel do olhar do OUTRO neste mundo simbólico e conceitual não é das tarefas mais fáceis.
Boa reflexão.
Saudações Cordiais,
O Estudante.
PS: Esse texto teve inicio em 25 de setembro de 2011 e ficou esquecido por um tempo, esses dias eu consegui finalizá-lo.
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domingo, 11 de novembro de 2012
Fragmentos
Ouvi certa vez da boca do Doutor que na vida, para que valesse a pena a passagem, era preciso fazer das pequenas notas uma bela sinfonia. Ele disse aquilo inspirado no Deleuze. Pouco tempo depois inaugurei este espaço.
Em minhas leituras e buscas, aleatórias e rizomáticas, encontrei Eduardo Galeano. Topei com ele na revistaria do TIP em recife. De lá pra cá tenho me reinventado através das Histórias e Estórias contadas em forma de fragmentos, verdadeiras notas que se transformam nas mais belas sinfonias que uma página pode contar. Abraços, Bocas, Filhos, Espelhos, Tempo, Mundo e Avesso.
Cada um cheio de pequenos presentes.
Aprendi que existiu uma tribo na Terra do Fogo. E que nos tempos idos os Onas adoravam vários deuses. O deus supremo se chamava Pemaulk.
Pemaulk significa palavra.
Aprendi dos Maias, mais precisamente de uma comunidade Tojolabal, um cumprimento mais humano.
-Eu sou outro você.
-Você é outro eu.
Aprendi que hierarquia e disciplina não são o que parecem ser.
Aprendi a duvidar ainda mais das minhas quase inexistentes certezas.
Aprendi a ser mais humano e menos civilizado.
A música reverbera com mais intensidade.
As cores pedem cada dia mais atenção.
O tempo passa e enxergo mais.
A alegria e a tristeza trespassam meu corpo.
Me regojizo com a vida.
Não sou mais triste nem alegrinho.
Estou aprendendo a me fazer e desfazer.
Inspirado na aranha que tece sua trama a despeito do vento.
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Manifesto - Só a leitura salva
Não tive a oportunidade de conhecer o pessoal responsável pela elaboração do manifesto, mas a partir de agora tentarei acompanhar trabalhos desta natureza.
Acredito, como já disse em outros posts e em respostas à comentários, que as pessoas que buscam o conhecimento tem obrigação moral de apresentar aos seus semelhantes outras formas de pensamento, outros valores ou ideias.
É imprescindível para a melhoria da condição de vida da nossa espécie, que tenhamos mais leitura, mas tão importante quanto a leitura é estimular outras formas de inteligência. Através da música, do teatro e da pintura estimulamos áreas do nosso cérebro tão importantes como à da leitura. Quanto mais estímulo à plasticidade de nossa inteligência, mais possibilidades teremos de encontrar potencial e futuros "gênios".
Eu comecei contaminando os hábitos dos mais próximos.
Você vai contribuir com o quê?
Boa reflexão.
Saudações cordiais,
O Estudante
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domingo, 11 de setembro de 2011
O que é Ideologia - Marilena Chauí
Tive a felicidade de ler este livro em uma excelente e oportuna complementação da matéria sociologia na faculdade.
Por falta de perícia e tempo, não tentarei resumir nem transmitir as ideias contidas no livro. Mas, como um adepto do século deleuziano ou "rizomático" forneço o link para que vocês se dediquem a esta leitura que na minha opinião é de grande valia.
Desejo a todos uma excelente formação como pessoas, independente da área profissional.
Saudações Cordiais,
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quarta-feira, 13 de abril de 2011
O Ócio como Combustível
Longe de mim fazer apologia a exploração do homem pelo homem.
Mas é verdade, e os senhores não podem negar, que para produzir se faz necessário tempo.
Vide a Grécia antiga, com seus cidadãos que tanto avançaram em sua curta civilização, retirando com simplicidade a humanidade da completa escuridão, deixando naturalmente muita coisa por fazer e por pensar.
Olhando para trás percebemos que incontáveis homens (e mulheres) dedicaram grande parte de sua vida ao desenvolvimento e ao conhecimento. Essas pessoas que contribuíram, forçando os limites impostos às suas circunstâncias, tinham algo em comum. Além de estarem motivadas, quase que compelidas a extrapolar, elas empenharam o seu TEMPO nesta prática. E isso fez toda a diferença.
Na atualidade o tempo deixa de ser do homem e vira objeto de um sistema que faz questão preenchê-lo. De várias maneiras estamos sempre "participando" de alguma coisa extremamente interessante ou importante.
A lacuna do processo se apresenta na hora da famosa interação, tão em moda quanto esquecida. Simplesmente não participamos em absolutamente nada, somos na esmagadora maioria das situações meros espectadores.
É preciso dedicação ao ócio contemplativo, reservar um espaço para a mente divagar, se interessar, questionar, se admirar, para a razão atuar.
As instituições e as formas de poder ocupam a razão lentamente, dia após dia, sendo impossível evitar o contato. Todos sofrem influência. Tomem por exemplo uma criança. Com quantas horas de programação televisionada a criança chega ao seu primeiro dia de aula? Será que o professor do primário é o primeiro a incutir valores na mente deste novo ser?
A programação e os padrões não são ruins de todo. Só não devem ser a força que determina a ação do homem. Caso aconteça não há sequer liberdade.
Deixemos a preciosa liberdade de lado, ela não é objeto desta reflexão, e voltemos ao Ócio.
O Ócio é portanto a coisa mais importante que um sujeito pensante deve almejar.
É no momento de contemplação e análise que se encontra respostas.
Saudações cordiais,
O Estudante.
Créditos da Imagem http://www.mymodernmet.com/ Sempre deixando nosso blog mais bonito
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domingo, 10 de abril de 2011
Um aviso e um chamado
Se você habituou-se ao mundo, ao ponto de não se surpreender mais, não acesse o Rizoma. Mas se és ousado para se lançar rumo aos limites da linguagem e da existência, vamos juntos refazer alguns passos que foram dados na tentativa de diminuir as nossas inquietações.
Primeiro passo: Alguém que ama o conhecimento sabe muito bem que sabe muito pouco.
Segundo passo: Você conseguiria ter paz e viver repetindo coisas que no fundo do seu coração acha que não são certas?
Terceiro passo: Estamos diante de questões importantes para as quais não é fácil encontrar respostas adequadas
Neste ponto vamos a algumas perguntas que nos afligem a muito tempo.
"O homem é a medida de todas as coisas" disse o sofista Protágoras - 487 - 420 a.c.
Existe algum sentimento natural?
Será possível conhecermos a nós mesmos? (Oráculo de Delfos)
Quer mais?
Quem vem em primeiro lugar a mente ou a linguagem?
Mais?
Palavras como política, democracia, economia, historia, física, matemática, teologia, filosofia, ética, psicologia, teoria, método, ideia, sistemas e outras coisas, surgiram na Grécia há mais ou menos dois mil e quinhentos anos.
Saudações Cordiais,
O Psiquiatra.
PS: Fiquem a vontade para comentar, perguntar ou iniciar uma reflexão. Afinal o Rizoma só acontece se conseguirmos unir várias pessoas.
Créditos da imagem: mymodernmet.com
Saudações Cordiais,
O Psiquiatra.
PS: Fiquem a vontade para comentar, perguntar ou iniciar uma reflexão. Afinal o Rizoma só acontece se conseguirmos unir várias pessoas.
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domingo, 27 de março de 2011
Pensar é um ato de violência
Como e porquê as vezes, sem motivo aparente, surge uma nova ideia na nossa mente?
A ideia simplesmente explode com uma clareza de detalhes que mais parece que sempre esteve por ali, como se fora plantada, inserida, talvez inundada por nosso sub-consciente, talvez uma releitura de algo visto em uma de nossas experiências cotidianas, uma realização ou um trauma, algo forte ou banal.
Nunca me preocupei da maneira de como as ideias surgem em nosso pensar.
Alguns filósofos ao longo da história viram a razão como uma faculdade inata do ser humano, algo que o diferencia dos outros animais. O ponto de corte entre besta e ser pensante, é portanto pensar. Mas isso explica como separamos e classificamos os seres, e não como a ideia surge.
Gilles Deleuze, entende que a criação de uma ideia nova é um ato de violência, demanda coragem e comprometimento, é como pular de um abismo, você têm duas opções; uma é mais confortável e normalmente é escolhida por nós. Não pular é a conformidade e a utilização de ideias prontas, coisas que dão certo tendem a dar certo.
Como num círculo virtuoso. Repetimos conceitos e verdades estranhas a nossa experiência, pelo simples fato de terem sempre dado certo. Correndo portanto o risco de, as vezes, aplicar uma solução igual a problemas diferentes.
A outra maneira é abrir mão da segurança dos nossos pressupostos, o que é realmente perigoso e pode ser comparado ao mergulho no desconhecido.
A nova ideia, o NOVO, pode levar-nos para um lugar que nos separe dos nossos semelhantes, pode trazer uma visão completamente diferente da maneira como encaramos nossas circunstâncias. E como na caixa de pandora ou no fruto proibido, uma vez aberto ou provado é impossível voltar atrás.
Aquele que realiza este tipo de experiência nunca será mais o mesmo, aliás, o objeto analisado também não o será. A releitura por si só modifica a ideia, vistas sob nova ótica são ideias novas.
O importante disso tudo é sabermos que temos escolha. O tempo todo estamos diante de dúvidas, e precisamos optar pelas quais aceitaremos como verdade e quais serão inquiridas por nossa razão. Simples escolha, que infelizmente nunca foi feita por tantas pessoas e que ainda terão milhares que nunca farão.
Um ótimo dia a todos, uma excelente caminhada e uma busca cheia de surpresas.
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O Estudante.
*Imagem retirada de http://www.mymodernmet.com/ feita por Evan Demianczyk.
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quarta-feira, 23 de março de 2011
O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder
Romance da história da filosofia.
Uma abordagem didática que transmite ao leitor uma visão panorâmica dos grandes pensadores que influenciaram a cultura ocidental, dos pré- socráticos aos pós-modernos. Uma trama cheia de surpresas e aquela impagável sensação de querer ler mais devagar, do meio pro fim, para não acabar tão rápido.
Recomendo aos que buscam um pensar de maneira filosófica e aos que querem uma boa distração.
"Quem, de três milênios, não é capaz de se dar conta, vive na ignorância, na sombra, à mercê dos dias, do tempo." - Johann Goethe
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sábado, 19 de março de 2011
O início de um novo projeto.
Como dar início a um projeto como este?
Primeiro pensei em trazer algum texto para análise, depois alguma coisa produzida por mim ou pelo outro colaborador do Blog. Finalmente decidi que este primeiro post terá a função de esclarecer os motivos para criação deste espaço e seu objetivo.
Dentre os motivos posso citar a necessidade de partilhar tudo aquilo que estou procurando, pela experiência ou pela razão.
Inúmeras perguntas ficarão sem resposta.
A finalidade não é, em absoluto, esclarecer todas as dúvidas, mas a incansável busca em si.
Sendo o objetivo do Blog conectar o máximo possível de pessoas (filósofos, políticos,curiosos). Nos debruçaremos sobre Filosofia e Política. Não haverá uma ordem pré-determinada, o roteiro virá das necessidades e do cotidiano.
Alguns insights dos pensadores estudados e notícias lidas em vários portais, concentradas, para quem não dispõe de tanto tempo.
¨O que me interessa são as relações entre as artes, a ciência e a filosofia. Não há nenhum privilégio de uma dessas disciplinas em relação a outra. Cada uma delas é criadora.¨
Gilles Deleuze
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