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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O mundo à maneira humana

Afinal, do que é feito o mundo como nós, HUMANOS, o percebemos?
Numerosos pensadores se debruçaram sobre este tema e as conclusões são das mais diversas.


O mundo é realmente o que nós enxergamos?
(Para entender o sentido da pergunta filosófica é preciso entender um pouco de linguagem, simbolo, signo, significante e convenção)
Se por acaso surgir uma afirmativa em resposta a pergunta anterior vem logo outra em seguida.
Existe condição de garantirmos que isto é real?

Não tenho pretensão de responder todas essas questões nas poucas linhas seguintes. Meu maior anseio é registrar a dúvida. A dúvida, o incomodo, o desequilíbrio, são fundamentais para a criação de conceitos novos.

Registre-se em pixeis: Todas as críticas são aceitas. Quem sabe com ela construímos um ponto de discussão em comum? E a partir dai, quem sabe?

Pensem agora. Qual a finalidade de se criar o novo? Por que mexer no que está quieto? Há quem diga que isso faz perder o juízo. Não discordo que a possibilidade tem fundamento, mas o objetivo não é esse, portando quando sentires que as coisas estão saindo do padrão é melhor parar de pensar. Voltar às atividades cotidianas (Portas em automático) ajuda a parar o pensamento fragmentário, indica o caminho à loucura boa, a loucura circular. Já falei em texto anterior da loucura circular.

Este tipo de dúvida serve para pessoas mentais. Pessoas que se fazem pessoa com essa espinha atravessada na garganta. Para pessoas mentais a análise e confronto de dúvidas gera prazer incomensurável. Já para as pessoas emocionais o caminho da dúvida não é tão atrativo.

É preciso que o caminhante faça auto-análise.

Não existe predileção, nem tipo de pessoa certo ou errado. O importante é seguir caminhando como bem narrou o incomparável Eduardo Galeano.




Boa reflexão.

Saudações cordiais,
O Estudante.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Manifesto - Só a leitura salva




Não tive a oportunidade de conhecer o pessoal responsável pela elaboração do manifesto, mas a partir de agora tentarei acompanhar trabalhos desta natureza.

Acredito, como já disse em outros posts e em respostas à comentários, que as pessoas que buscam o conhecimento tem obrigação moral de apresentar aos seus semelhantes outras formas de pensamento, outros valores ou ideias. 
É imprescindível para a melhoria da condição de vida da nossa espécie, que tenhamos mais leitura, mas tão importante quanto a leitura é estimular outras formas de inteligência. Através da música, do teatro e da pintura estimulamos áreas do nosso cérebro tão importantes como à da leitura. Quanto mais estímulo à plasticidade de nossa inteligência, mais possibilidades teremos de encontrar potencial e futuros "gênios".

Eu comecei contaminando os hábitos dos mais próximos.
Você vai contribuir com o quê?

Boa reflexão.
Saudações cordiais,
O Estudante

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Reflexões sobre o medo

O Grito - Edvard Munch


Vídeo da conferência do Estoril 2011.
Mia Couto escritor moçambicano, faz a leitura de um ótimo texto sobre o medo.

Depois de assistir ao vídeo deixei as minhas sinapses correrem mais soltas. Atalhei, recortei, fiz e refiz construções e ligações para sintetizar o que ouvi com os medos e impressões que me foram dados ao longo da vida. Impossível não relacionar as coisas que leio ou ouço com a minha pequena bagagem.

Confesso que minhas críticas ao que está posto estão recentemente influenciadas com as idéias marxistas. Seria impossível não estar influenciado. Esta é a conclusão a qual inúmeros pensadores chegaram antes de mim. Somos a todo instante, direcionados - ou domesticados, para falar a linguagem de Foucault - ao arbítrio do outro.  O outro ou o Grande Outro está sempre presente em nossas ações, nas nossas aparentes decisões, nos pequenos círculos de poder onde eles se manifestam sem aparecer.

Complicado isso de ser e aparentar não ser. A mágica do negócio é precisamente esta. É fazer-se presente a cada instante, direcionando nossos anseios e inquietações com tamanha naturalidade ou naturalização que parecem fruto de um livre arbítrio, tão vendido e disseminado.

Gostaria, pois, de dedicar mais tempo ao pretenso livre arbítrio, porém vou me ater ao medo.

Da mesma sorte que as paixões, nossos medos são inseridos sem que nos apercebamos, e assim retiram o que há de mais belo no homem. A capacidade de reinventar, reler e criticar a fim de chegar ao novo.

Boa reflexão.

Saudações cordiais,
O Estudante.


domingo, 27 de março de 2011

Pensar é um ato de violência



Como e porquê as vezes, sem motivo aparente, surge uma nova ideia na nossa mente?

A ideia simplesmente explode com uma clareza de detalhes que mais parece que sempre esteve por ali, como se fora plantada, inserida, talvez inundada por nosso sub-consciente, talvez uma releitura de algo visto em uma de nossas experiências cotidianas, uma realização ou um trauma, algo forte ou banal. 
Nunca me preocupei da maneira de como as ideias surgem em nosso pensar. 
Alguns filósofos ao longo da história viram a razão como uma faculdade inata do ser humano, algo que o diferencia dos outros animais. O ponto de corte entre besta e ser pensante, é portanto pensar. Mas isso explica como separamos e classificamos os seres, e não como a ideia surge. 
Gilles Deleuze, entende que a criação de uma ideia nova é um ato de violência, demanda coragem e comprometimento, é como pular de um abismo, você têm duas opções; uma é mais confortável e normalmente é escolhida por nós. Não pular é a conformidade e a utilização de ideias prontas, coisas que dão certo tendem a dar certo. 
Como num círculo virtuoso. Repetimos conceitos e verdades estranhas a nossa experiência, pelo simples fato de terem sempre dado certo. Correndo portanto o risco de, as vezes, aplicar uma solução igual a problemas diferentes. 
A outra maneira é abrir mão da segurança dos nossos pressupostos, o que é realmente perigoso e pode ser comparado ao mergulho no desconhecido. 
A nova ideia, o NOVO, pode levar-nos para um lugar que nos separe dos nossos semelhantes, pode trazer uma visão completamente diferente da maneira como encaramos nossas circunstâncias. E como na caixa de pandora ou no fruto proibido, uma vez aberto ou provado é impossível voltar atrás. 
Aquele que realiza este tipo de experiência nunca será mais o mesmo, aliás, o objeto analisado também não o será. A releitura por si só modifica a ideia, vistas sob nova ótica são ideias novas.

O importante disso tudo é sabermos que temos escolha. O tempo todo estamos diante de dúvidas, e precisamos optar pelas quais aceitaremos como verdade e quais serão inquiridas por nossa razão. Simples escolha, que infelizmente nunca foi feita por tantas pessoas e que ainda terão milhares que nunca farão.

Um ótimo dia a todos, uma excelente caminhada e uma busca cheia de surpresas.

Saudações Cordiais,
O Estudante.

*Imagem retirada de http://www.mymodernmet.com/ feita por Evan Demianczyk.

sábado, 19 de março de 2011

O início de um novo projeto.

Como dar início a um projeto como este?
Primeiro pensei em trazer algum texto para análise, depois alguma coisa produzida por mim ou pelo outro colaborador do Blog. Finalmente decidi que este primeiro post terá a função de esclarecer os motivos para criação deste espaço e seu objetivo.

Dentre os motivos posso citar a necessidade de partilhar tudo aquilo que estou procurando, pela experiência ou pela razão.
Inúmeras perguntas ficarão sem resposta.

A finalidade não é, em absoluto, esclarecer todas as dúvidas, mas a incansável busca em si. 

Sendo o objetivo do Blog conectar o máximo possível de pessoas (filósofos, políticos,curiosos). Nos debruçaremos sobre Filosofia e Política. Não haverá uma ordem pré-determinada, o roteiro virá das necessidades e do cotidiano. 
Alguns insights dos pensadores estudados e notícias lidas em vários portais, concentradas, para quem não dispõe de tanto tempo.  



¨O que me interessa são as relações entre as artes, a ciência e a filosofia. Não há nenhum privilégio de uma dessas disciplinas em relação a outra. Cada uma delas é criadora.¨
Gilles Deleuze



Saudações cordiais,
Efeito Rizoma.