segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sobre o que conversam as mentes pequenas


Tempos de chuva me deixam perplexo. Como andam ocupadas, nestes tempos, as mentes rasas.
Escuto por todo lugar que ando: É muita água, está chovendo bastante, parece mais que o céu está caindo. Ai estão os assuntos da preferência local.

Temas rasteiros, pouquíssimas observações e muita, muita conversa. É assim que se perfaz o cotidiano vulgar. Em momento algum escuto uma palavra sequer acerca de nada que interesse, que necessite de um mínimo de abstração, aliás que será esta abstração que me refiro?

Por falta de vocábulo ou vocabulário adequado, quando penso a respeito é como se construísse um pensamento para dentro. Como se saísse do automático.
Alguma conexão autêntica, algo realmente pensado.
Será possível sair do automático ou esta é só mais uma ilusão presenteada pela razão?
Tenho divagado com cuidado nesse tema, procuro atentamente a linha que costurou a linguagem, procuro por onde começar.
Em tempos de chuva é que me perco em pensamentos, acabo sempre pensando um pouco mais para dentro.

Saudações Cordiais,
O Estudante.


♪ Até Quando - Gabriel Pensador ♪

4 comentários:

  1. É sempre bom ler comentários. Espero que este espaço seja utilizado cada vez mais, para que possamos fazer jus ao conceito do rizoma, que é em poucas palavras, unir varios pontos com mais facilidade e sem preferências.
    Saudações cordiais,
    O Estudante.

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  2. eu acho q as pessoas conversam sobre temas rasos porque ,teoricamente ,todos sabem um pouco sobre esses temas.
    então como puxar um assunto nao raso mas geral o suficiente para q a pessoa tenha opiniao e q gere uma conversa interessante?ensinado-a?
    e sempre é possivel sair do automatico basta ter uma mudança

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  3. Acredito que as pessoas que detém um pouco mais de conhecimento de mundo (Não só conhecimento utilitário) tem uma obrigação moral em tentar contribuir com a coletividade. Sair do automático é uma capacidade que deve ser perseguida e transmitida sempre que possível.

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